segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Burrice crônica versus Roubalheira e Crimes Hediondos

Todos os dias, principalmente nas horas de pico, o trânsito no Entroncamento é uma confusão total com engarrafamento cruzado junto à saída do túnel no sentido de Ananindeua. Só mesmo a falta de visão de conjunto poderia gerar um projeto que parece que saiu da cabeça de engenheiros e/ou arquitetos formados em faculdades de fim de semana que abundam neste país. Junte-se a isso a burrice crônica e hereditária das sucessivas administrações que já passaram por esta bendita terra sem lei. A bem da verdade a atual administração já herdou essa obra como um fato consumado. Ates dessa obra, que consumiu milhões de reais em oito anos, sabe lá por caminhos tortuosos, o trânsito fluía normalmente com pouco engarrafamento.

No dia da inauguração foi prometida a instalação de uma passarela no prazo de 15 dias em frente ao shopping. Só podia ser mentira mesmo! Quando se trata de fazer propaganda do governo, quaisquer que sejam, a grana jorra como um manancial inesgotável para as agências de publicidade que douram a pílula com um monte de realizações fictícias e mostras de pessoas com um ar de educação e felicidade. Exemplo? Na campanha para vacinação de idosos apresentavam uma bela enfermeira bem vestida num ambiente higienizado atendendo velhinhos felizes, saudáveis e bem vestidos. Fui me vacinar em certo posto. A pobre enfermeira, mal humorada, provavelmente com fome – era hora do almoço – apontou a agulha para o meu braço como um arpão, provocando sangramento que manchou minha camisa, pois não havia sequer esparadrapo para cobrir a picada da agulha! E o presidente da República ainda acha que “a saúde chegou à perfeição no país.” Só se for a bordo do AeroLula!

Agora, seguindo a rota da Br-316, chega-se à rodovia que dá acesso à vila do Mosqueiro. Infeliz daquele que apostou ter uma vida melhor ao se instalar ao longo dessa rodovia ou mesmo na Vila, se não tiver um carrinho. É o problema do transporte! A espera de um ônibus chega a ser mais de uma hora, pois as vans e outros meios de transportes passam lotados. Experimentei uma van. Esta já estava quase lotada. Nas sucessivas paradas, mais gente entrando, até que alguns deles sentaram sobre a proteção do motor; outros sentaram no exíguo espaço junto ao pára-brisas, pois não havia mais onde se segurar, e o motorista já tinha dificuldades em passar as marchas. Tive que saltar e esperar mais uma hora para entrar num ônibus também lotado. E as tais autoridades (in)competentes não estão nem aí ....

Enquanto isso alguns PHD’s em roubalheiras deixam o “paraíso” do Senado e fazem tudo que um arrivista pode fazer para se homiziar em Tribunais de Conta. Por que será?

Bem que a Polícia Federal poderia, na sua próxima investida, fazer uma “auditagem” nesses tribunais inúteis que servem, às vezes, de valhacouto para certos mandriões especialistas em politicagem, e, também, nas contas dos Governos com as empresas de publicidade, como já foi feito em passado recente com aquele da briga de galo, amigo do presidente Lula. E o Ministério da (in)Justiça queria criar uma comissão para “estudar” formas de conter os “excessos” da PF, como, por exemplo, algemar bandidões de alto coturno. Ou então vem a Sociedade de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH) – dos bandidos – querendo que os policiais os trate com um buquê de flores na mão; enquanto isso as vítimas desses facínoras são ignoradas por essa sociedade espúria. No rastro dessa tal sociedade vem também o famigerado Estatuto da Criança e do Adolescente que age como um cobertor para bandidos mirins de alta periculosidade cuja índole criminosa provavelmente já vem do berço; sugeria aos bacharéis coroinhas e aos filhos da Lua que também cuidem deles com uma chupeta na boca de cada um; enquanto isso eles estendem suas mãos assassinas para tirar a vida de pessoas inocentes como têm acontecido país afora cuja enumeração encheria as páginas de uma enciclopédia.

Leopoldino Ferreira.

E-mail: leopold@amazon.com.br

Veja “Leopoldino dos Santos Ferreira” no Fire-Fox da Googol.

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